Arrasto-me pela miséria
do ser
Beijando o asfalto
do fim
Onde não consigo me
entender.
Meus olhos dotados
de lágrimas
Minha alma dotada de
escuridão
Apaga a chama que um
dia sorriu
Apaga o amor do meu
coração.
Sem alegria, apenas
tristeza
Meus lábios parecem
implorar
Para que alguém
atenda meu pedido
E rapidamente
consiga me matar.
No entanto,
encontro um caixão
Aos poucos fico com
medo de esconder
A tristeza que
irradia meu reflexo
E que sufoca todo o
meu ser!
6 comentários:
Sombrio mas ao mesmo tempo parece que pode haver esperança no fim...
Ficou muito bom!!
"Beijando o asfalto do fim", adorei esse verso. O final ficou bem reflexivo e o texto bem objetivo. Muito bom!
Muito, muito bom! Parece que conseguiu expressar tanto em tão poucos versos...
Fim derradeiro, infinita depressão, remete as pessoas que nao enxergam soluções para os seus problemas e colecionam erros em cima de erros.
Obrigado pelos comentários!
Achei muito interessante, vc e um ótimo escritor
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