3 de jun. de 2012

Sentimento Implacável


"Algumas pessoas gostariam que suas vidas fossem um verdadeiro filme, outras que apenas fosse realidade".

Edmund York III estava sentado na cama junto com Elizabeth Britton, na mansão York localizada no Maine, Estados Unidos.

Com suas mãos agarradas ao rosto da jovem garota inglesa, Edmund declarava todo o seu amor.

-Olhe no fundo dos meus olhos, minha Lady. E diga que não sente o mesmo por mim.

Elizabeth olhava tudo aquilo aterrorizada, vivia como uma prisioneira desde os tempos em que colocou os pés naquela maldita mansão, cheia de regras onde os poderosos mantinham as suas vontades, perante os pobres fracassados.

-Eu te odeio Edmund. Com todas as minhas forças, eu quero que Vossa Majestade apodreça no inferno- dos seus lábios dava para ver a saliva saltando diante da tamanha raiva que nutria dentro do seu coração.

Apertando a região do seu queixo com mais força, Elizabeth chegava a resmungar de dor, quando príncipe York a ameaçou:

- Você não tem escolha, princesinha- Soltando o rosto da garota, o galante York se encaminhou em direção a porta- Até o dia do nosso casamento, ou você espera eu abrir essa porta com o seu corpo vestido de noiva ou pode se jogar da varanda e me deixar ir pra Inglaterra cuidar um pouco do seu "doentinho" pai. Acho que ele adoraria alguém para cuidar do seu legado nos seus últimos suspiros de vida- com um breve sorriso, Edmund saiu do quarto e trancou a porta, deixando Elizabeth prisioneira até o dia de seu casamento.

Deitada na cama com os olhos banhados de lágrimas, aos poucos ela começou a afagar o travesseiro. Seu choro era o único som que ecoava pelo luxuoso quarto com móveis decorados de prata veneziana. Ela sentia-se perdida num mundo que não era seu, encurralada de todos os lados por pessoas consideradas inimigas, não podia mais confiar em ninguém, seria impossível sair do país sem o consentimento do todo poderoso herdeiro York.

De repente não estava mais sozinha, mas sim com várias pessoas a sua volta e não era mais Elizabeth e sim Isabel Wickon, uma jovem e famosa atriz de Hollywood. Henry Lion, o ator que fazia Edmund York III, logo foi ao seu encontro, com um forte abraço ele disse em seu ouvido.

-Você estava fantástica! Parece que você realmente conseguiu encontrar a alma de Elizabeth. Em seus olhos azuis conseguia vislumbrar um oceano tão turbulento de ódio que eu pensei que você fosse capaz de me matar. Realmente brilhante.

Desde em que eles começaram a gravar "O Brilho do Poder", Henry sempre tinha sido muito fervoroso em seus elogios em relação a sua atuação, já que ela dispunha de mais experiência por ter ganhado o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante no filme "Bravo Universo". Já o seu companheiro não apresentava esse mesmo prestígio em sua curta e promissora carreira.

-Obrigada pelos elogios Henry, você também estava fantástico!

O diretor era bem acolhedor em suas críticas, dizia que eles formavam uma ótima dupla e que eram perfeitos para viver os protagonistas.

Depois das filmagens Isabel saiu de carro direto para o hotel, quando parou no portão do estúdio e observou Henry com os cabelos negros levantados pelo vento e com um cigarro entre os dedos. Ficou ali por alguns segundos observando o jovem ator fumar. Até o momento em que ele a viu e ela desviou o olhar, porém foi inevitável, ele já corria em sua direção gritando o seu nome.

-Espere Bel, para onde você esta indo?

-Estou indo para o hotel Crowne Plaza Hollywood Beach Resort, onde estou hospedada durante as filmagens- disse ela sorrindo. E você pra onde esta indo?

- Estou hospedado no Hollywood Blue Sky- Isabel fez um sorriso forçado, já que aquele hotel era de baixíssimo nível- E estava pensando se você não poderia me deixar lá perto, você sabe onde fica?

"Infelizmente sei", pensou ela.

- Não sei. Desculpa, peça um táxi aqui na portaria, acho que seria uma escolha mais apropriada, eu posso acabar atrapalhando o seu percurso.

Aproximando-se mais dos cabelos dourados da linda atriz, Henry falou:

- Você nunca atrapalharia o meu percurso, o destino que você decidir será muito bem aproveitado por esse humilde passageiro.

Corada e encantada com aquela voz doce feito mel e aqueles olhos escuros como a noite. Isabel decidiu aceitar a companhia daquele jovem cavalheiro até o seu hotel.

-Pode entrar. Eu vou deixá-lo no hotel.

-Mas você disse que não conhecia onde ficava quem sabe eu consigo um quarto no hotel que você esta hospedada?

- Fique quieto e entre no carro- sua voz era de que estava ficando exausta com aquela longa conversa.

Assim que Henry entrou no carro, partiu logo para os agradecimentos.

-Obrigado pela ajuda- disse ele ao mesmo tempo em que colocava o cinto de segurança.

Durante todo o percurso, Henry não parava de fazer perguntas para conhecer melhor sobre a vida que Isabel dispunha no dia a dia.

-Porque você decidiu ser atriz?

- Desde pequena sonhava com isso, aos quatorze anos assisti ao filme 'Beleza Americana' e vi aqueles jovens atores cheios de vitórias e glórias com o Oscar do filme e suas belas atuações me levaram a querer participar do grupo de vencedores no mundo. E esse era um jeito mais fácil de conseguir, já que nas outras carreiras, tenho certeza que não possuo nenhuma aptidão.

- Entendi. Garota decidida- disse ele- Poucas pessoas no mundo descobre a sua grande qualidade, e você parece ser tão firme em suas decisões.

Depois de várias perguntas e de eles terem se conhecido bem melhor, Isabel apreciou o senso de humor de Henry que sempre que perguntava sobre algo mais íntimo, oferecia uma bala para quebrar o silêncio e os dois caírem numa divertida gargalhada.

Quando chegaram ao hotel, não tinha mais nada que os dois pudessem fazer, a faísca já tinha feito um estrago imenso, a porta do quarto de Isabel foi aberta com um estrondo e os dois entraram com beijos quentes e demorados, batiam em vários móveis enquanto ela conduzia o seu corpo até o sofá, lá os dois se jogaram e Henry ficou deitado em cima dela, sem economizar no beijo ele beijava todas as partes do seu corpo aos poucos.

-Eu chamo isso de banho de beijos- disse ele ao beijar seus lábios, descer até os seus pés e voltar a beijar o corpo inteiro até chegar aos seus lábios novamente.

-E eu chamo isso de paraíso- disse ela ao olhar para aqueles olhos escuros com certo brilho estrelar.

- Eu ainda não te mostrei nenhum paraíso, pode ter certeza.

- E nem vai mostrar. Estamos contracenando juntos. Nunca me envolvi com alguém que eu estava contracenando, então ,por favor, vamos esperar tudo isso acabar.

Com os lábios fazendo uma mini careta, ele pronunciou:

-Não sou nenhum Edmund, espero que você saiba disso.

-E se eu disser que sou uma Edmund de saia?

-Ficaria encantado e ao mesmo tempo com medo.

-Eu vou te mostrar o que é ter medo quando eu começar a ficar brava. Agora chega de palhaçada, se você quiser pode passar essa noite aqui. Porém vai ter que dormir na sala.

-Aceito o convite. Mesmo ele não apresentando tanto entusiasmo da anfitriã.

Após jantarem no salão do hotel, eles voltaram para o quarto e Henry ficou no sofá enquanto Isabel já se encaminhava para o seu quarto, quando ele disse:

-Eu não mereço nem um beijo de boa noite?

-Deixa-me pensar- depois de uma breve pausa ela continuou- acho que vou deixar pra amanhã na hora do bom dia. Durma bem.

-Ótimos sonhos pra você também.

Isabel fechou a porta com certo alívio, não queria se envolver mais com Henry, tinha feito apenas um favor, e eles tinham passado um pouco dos limites, porém a relação já tinha se restabelecido. Tinha que se concentrar no seu trabalho, que era a única coisa que importava naquele momento.

Deitada na cama, Isabel teve poucos momentos de reflexão, logo caiu num sono profundo, onde teve a sensação de não ter sonhado com nada. Aos poucos ela foi acordando com um acesso de tossi de Henry na sala. Cuidadosamente ela abriu a porta do seu quarto e viu que ele estava todo encolhido no sofá, com seus lábios fechados e cara de anjo.

Ela pegou um cobertor no armário e com passos lentos para não fazer muito barulho, Isabel cobriu o corpo de Henry dos pés aos ombros.

-Boa Noite, querido- disse silenciosamente, ao mesmo tempo em que acariciava seu liso cabelo com de carvão e beijava sua testa suavemente- Durma com os anjos!

No dia seguinte, nada de mais aconteceu, eles mantiveram o mesmo tratamento cordial do final da noite e apressaram-se para o início das gravações, durante o percurso os dois pouco se falaram, na maior parte do tempo ficaram ouvindo música clássica.

E as filmagens enfim haviam recomeçado.

-Sabe de uma coisa, Elizabeth. Se a senhorita não fosse tão implacável, nós poderíamos ter um casamento dos sonhos.

Elizabeth enfiou um tapa na cara de Edmund quando ele resolveu se aproximar.

-Não toque em mim, seu monstro. Qualquer mulher que casar com você passará por um enorme pesadelo- e cuspiu na sua cara- Tire as suas mãos de mim, caso contrário gritarei aos quatro ventos a sua verdadeira identidade.

-Corta- disse o diretor irritado- O que esta acontecendo Bel? Parece que você esta com receio de bater em Henry. Essa cena ficou extremamente artificial, eu via em seu olhar como suas palavras eram vazias jogadas ao vento, e seus gestos não saíam com nenhuma naturalidade. Elizabeth não pode ter nenhum sentimento bom em relação a Edmund.

-Desculpe, diretor. Vou fazer da melhor maneira possível da próxima vez.

Uma.

Duas.

Três

Quatro vezes. E a interpretação de Isabel só piorava, não conseguia mais ver Henry como Edmund. Ele era apenas o Henry vulnerável e com frio da noite passada, era apenas o garoto sonhador que apreciará a sua garra, era apenas aquele palhaço que adorava fazê-la rir.

O diretor no final do dia chamou Isabel para uma conversa.

- Precisamos de sua concentração, aconteceu alguma coisa pessoal com você, gostaria de algumas férias?

Com os olhos contemplando o vazio e seu rosto transmitindo o fracasso, ela respondeu:

-Não aconteceu nada demais. Amanhã estarei encarnada em Elizabeth e tudo voltará ao normal, só gostaria de pedir desculpas pelo imprevisto.

-Fique tranquila, Bel. Confiamos no seu trabalho. Tenho certeza que amanhã as cenas serão gravadas com perfeição.

Com passos rápidos e precisos, Isabel se encaminhava para o carro, quando foi abordada por Henry no meio do corredor.

- Saía da minha frente, Henry. Caso contrário eu não respondo por mim.

Henry não valorizou nenhuma de suas palavras, agarrou o corpo de Isabel próximo ao seu e a abraçou de uma forma carinhosa, sem proferir nenhuma palavra.

Com raiva e brutalidade, quando aquele corpo a acolheu o seu primeiro gesto foi empurrá-lo para longe com toda a sua força. Henry se desequilibrou e caiu no chão, enquanto as palavras vermelhas de raiva de Isabel eram pronunciadas.

- Suma da minha vida. Se quiser me procurar, só quando acabar o filme, antes disso eu não quero que você se comunique de qualquer forma comigo. Esta entendido?

Sem olhar pra trás ela entrou no carro e foi embora para o seu mundo de raiva com o mundo e uma grande decepção. Porém nada disso fez os seus dias posteriores melhorarem, a cada dia que passava o diretor se mostrava cada vez mais descontente com o seu trabalho, e Henry era recebido com vários elogios pela maior parte da produção. Muitos pelos corredores diziam que ela estava sofrendo de um "ataque de estrelísmo", outros já diziam que ela nutria uma grande inveja pelo trabalho apresentado por Henry até o momento, A diferença em cena se tornava tão grande, que depois de duas semanas Isabel chamou o diretor para uma conversa e disse que não estava mais preparada para o papel, que ela sentia muito por todo o constrangimento, porém era impossível continuar as gravações. Com certa relutância, o diretor tentou entender a decisão, contudo Isabel havia sido determinada ao dizer que passava de pequenos problemas pessoais e que voltaria para a sua casa em Nova York imediatamente para resolvê-los.

Quando os dois ficaram face a face pela última vez, Isabel e Henry não conseguiram se falar, não era preciso, os dois sentiam o verdadeiro abismo frio que um sentimento mal resolvido poderia provocar, os dois sabiam que o amor muitas vezes era perigoso, tão perigoso ao ponto de pessoas matarem as outras, os dois sabiam que a glória era conquistada com muita persistência e força de vontade acima de tudo. Os dois sabiam respeitar um momento triste. Isabel e Henry sabiam o mais importante. Só o tempo para cicatrizar aquelas feridas tão dolorosas. O amor em excesso é destruidor, o amor escasso é desanimador e o amor em dose certa é idêntico a perfeição de uma bonita flor.

No aeroporto, antes de entrar no avião Isabel olhava Hollywood com os olhos cheios de lágrima, era melhor pensar que não era uma despedida, mas sim um até breve. Dentro do avião sentada na poltrona, ela tirou uma foto de jornal na sua bolsa de Thora Birch, Mena Suvari e Wes Bentley abraçados com o título: "Beleza Americana foi aclamada pela crítica com 5 óscares e com adolescentes interpretando com perfeição!.

"Um dia trabalharei num dos melhores filmes de todos os tempos, um dia serei uma atriz respeitada internacionalmente, um dia...", pensou Isabel repleta de sonhos que pareciam tão distantes como a lua de seus pés. O avião decolou levando embora uma promessa, como tantas outras que não tiveram um final feliz.

Dois meses depois Henry estava interpretando com Maria Bueno, uma das últimas cenas do filme "O Brilho do Poder".

Elizabeth estava linda com o vestido de noiva, sua face pétrea não demonstrava nenhum sentimento durante toda a cerimônia, seu "sim" foi tão frio como a escultura de gelo próxima a mesa do bolo. Ninguém dizia uma só palavra sobre o seu comportamento, agradar ao senhor Edmund era o que todos na festa pretendiam contrariar as suas decisões poderia significar morte, ou se tivesse sorte uma pequena tortura ou destruição.

Após a cerimônia, Edmund e Elizabeth ficaram no quarto.

-Eu até que deixaria você dormir comigo, princesa. Mas, tenho certeza que a senhora não se comportaria de maneira adequada durante a noite- disse Edmund com um sorriso malvado no rosto.

Antes que ele pudesse sair, Elizabeth pegou-o pelo braço de surpresa e jogou-o no chão, dentro do vestido ela tirou uma faca e apontou para o rosto do Senhor York.

-Agora quem dita ás regras aqui sou eu...

-Como você conseguiu is...

-Cala a boca- disse ela enquanto chutava o rosto de seu marido, aos poucos ela começava a se aproximar com a faca de seu rosto, Edmund com as mãos empurrava seu corpo cada vez mais pra trás.

De repente não era mais Elizabeth com a faca, e sim Isabel, ela começou a gritar:

-O que você fez com a minha carreira, Henry? Você destruiu todos os meus sonhos, se aproveitou só porque eu tinha mais fama. Eu sou a estrela desse filme- e a faca começava a se aproximar, Henry conseguiu ficar em pé e andava de costas, com medo do golpe mortal.

Sem pensar em nada, da forma mais automática possível, ele falou:

-Eu te amo, Isabel. Não faz isso comigo. Você não sabe como eu fiquei triste quando você me deixou, sonho com você todas as noites, aquele seu jeito protetor. Eu vi o momento que você me cobriu, porém fingi que estava dormindo, senti seu beijo com carinho senti o amor que muitas vezes foi negado pra mim. Naquele momento eu senti que alguém realmente se preocupava comigo. Seu beijo esquentou minha pele, seu carinho esquentou minha alma e seu gesto despertou meu sentimento.

Com as mãos estendidas ao céu e a faca no lugar mais alto, pronto para o golpe final. Henry recuou tanto que ficou próximo a varanda, e de tanto recuar e de tanto fugir, acabou se desequilibrando ao mesmo tempo em que via o rosto de Isabel repleto de ódio e seus lábios vermelhos como o sangue dizer:

-Mentira!!

O corpo de Henry começou a cair no vazio, numa distância de três metros e meio até o chão, no momento em que caia, lembrava do olhar curioso de Isabel quando ela estava no carro observando Henry fumar, lembrou do olhar de realização de Isabel ao receber o elogio de Henry na primeira cena em que gravaram, lembrou do olhar de ódio de Isabel quando se viram pela última vez. Lembrou, lembrou, lembrou...Só Isabel conseguia preencher a sua mente.

Quando acordou o doutor disse que tinha fraturado duas costelas e que fora isso ele estava bem. Apenas o pessoal do estúdio tinha visitado Henry no primeiro dia. Todos disseram que de uma hora pra outra,Henry havia ficado mudo e transmitia um medo de se elogiar. Após isso ele ficou o tempo todo sozinho, esperando alta para voltar ao final das gravações. Demorou uma semana para esse desejo se realizar. Porém o diretor tinha gostado do resultado final e deixou aquela cena como a da morte de Edmund. Seu trabalho no filme já tinha se esgotado, no final Elizabeth era a nova herdeira dos York, e em vez de ser boa no seu legado, virou a pior de todas as proprietárias daquela casa, e governou com mãos de ferro, tão ruim quanto o próprio Edmund.

Henry fazia as malas para sair do hospital, quando a enfermeira veio lhe comunicar com havia uma visita do lado de fora lhe esperando.E ele autorizou a sua entrada.

Isabel estava graciosa naquele vestido branco, ela andava pela porta como uma Lady, tão delicada quanto Elizabeth no seu momento de ingenuidade, os dois não esperaram um longo olhar para se abraçar.

-Você não sabe como eu sonhei com esse momento- e depois de um grande momento abraçados ele disse uma frase que rendeu aos dois boas gargalhadas e um tapa em seu braço- Só não aperta muito que minhas costas estão doendo.

- Não precisa se preocupar, eu vou cuidar muito bem de você- Isabel não sabia qual seria o futuro dos dois, afinal eles tinham ainda muito que se conhecer, só que ela sabia que queria tentar amar aquele ser humano, conhecer seus erros e suas qualidades, e mesmo assim nunca perder o encanto.

O amor não tinha poção, nem receita, nem mesmo era racional. Contudo, era o sentimento mais precioso e podia levar qualquer um ao lugar mais alto do mundo, e tê-lo era muito mais importante do qualquer dinheiro, luxo e holofotes da fama.

Isabel e Henry se beijaram diante do flash de uma máquina fotográfica de um paparazzo.

Amanhã eles estariam nas revistas, rumo ao estrelato!

Um comentário:

Mari disse...

Ficou ótimo, Gui.
Adorei!!!
Da próxima vez tenta fazer um histórico de verdade, acho que iria ficar incrível!

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